segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Triste Brasil! Como Estancar a Sangria da Nação.

                Os rastros de sangue da nação brasileira estão por todos os lados, para nossa tristeza aumentam a cada dia, se pensarmos que a tal nação do futuro a cada par de passos dados nesta sonhada direção é forçada a uma dezena no sentido contrário.

 

                Aparentemente pagamos o preço desta maravilhosa natureza a qual fomos contemplados despertando a cobiça dos poderosos do momento por tanta fartura e beleza, há estes exploradores da nossa riqueza natural lhes triplica a culpa por escravizarem nosso povo para consumação de seus crimes.

 

                Massacre de índios, de negros, de florestas e principalmente de libertários que aqui nascem são a característica marcante de nossa história e sempre executado por feitores locais á serviço de interesses estrangeiros, viramos o paraíso dos capitães de mato.

 

                Por isso necessitamos de policiais militares violentos e discriminatórios, de exército nacional treinado e submisso a interesses estrangeiros e de três poderes judiciário, legislativo e executivo corrompidos lavando suas mãos no suor e sangue do povo brasileiro.

 

                Se mata, se escraviza, se discrimina nesta terra maravilhosa sempre em nome da liberdade, da família, da pátria e de deus, sistematicamente negando o valor real destes conceitos como se pudessem justificar tanto banditismo exercido por suas elites, pior assim se faz desde o descobrimento até os dias atuais.

 

                Todas as vezes que tentamos sair deste ciclo sangrento e mal intencionado de brasileiros, se assim o podemos chamar, pobres de espírito humanitário a violência planejada lá fora é executada via esses lacaios locais.  

 

                O único caminho que vejo para estancar a sangria da nação brasileira é a luta no dia a dia para desmontar esta farsa, denunciar a inutilidade do exército, combater e exigir o fim das polícias militares, enfrentar todos os apoiadores comprados do clã político nacional.

 

                Romper os feudos existentes nos três poderes denunciando os comissionados de cada cargo que nada mais são do que instrumentos de aumento de ganhos em detrimento a funcionários concursados.

 

                Reencontrarmo-nos com a ideia de serviço público por parte de juízes, legisladores e executivos governamentais, eliminando as famílias patriarcais que transformam em modo de vida a exploração do erário público.

 

                Não podemos ceder nenhum espaço nesta luta contra qualquer manifestação de apoio a este tipo de projeto predatório, cada combate estabelecido  é a oportunidade de darmos um basta a esta destruição do país.     

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Competição e Consumismo Destruíram a Humanidade.

 

                Falar em valores humanos é desenhar uma ficção, não sobrou espaço na sociedade que aí está para comportamentos fraternos e colaborativos, reinventamo-nos como seres humanos transformados em gladiadores competindo violentamente para consumir a nós mesmos e a tudo que nos cerca.

 

                Não existe mais trigo para separar do joio, ruíram os alicerces da sociedade, todos temos justificativas em abundância para absolvendo-nos distribuirmos nossas culpas sobre todos os outros, virou apenas uma questão de ser descoberto ou não.

 

                Estão viciadas em seus princípios todas as organizações políticas, econômicas e sociais, as famílias, as escolas, as sociedades beneficentes, as empresas, os poderes instituídos, no conceito de sobrevivência onde não existem outras regras que não seja a de não sermos flagrados.

 

                Escondidos por silogismos que glorificam a meritocracia, criamos medidas de valor onde sempre os fins justificam os meios, ficamos especialistas em nos auto absolver, mais do que isso, nos vangloriamos de nossa esperteza na competição com o outro.

 

                Somos espectadores do nosso próprio teatro tragicômico, cômico pelo grotesco da lógica em que apoiamos nossas auto justificativas, trágico pela destruição que geramos de seres humanos e da natureza.

 

                É momento de darmos um basta a tudo isso, é inadmissível continuarmos mantendo a sociedade humana como se fosse um conjunto de animais famintos que se matam por causa de pedaços de comida que lhes caem ao seu alcance.

 

                Romper com isto significa minar as bases degradantes da desigualdade social, as pessoas têm o direito de ter parte justa da riqueza mundial em alimentação, moradia, saúde, educação e cultura que as desobrigue de fazer seu papel de gladiador no Coliseu planetário em que transformamos a terra.

 

                Tão somente partindo desta base justa conseguiremos ver novamente aflorar a alegria no trabalho colaborativo e fraternal de todos em prol da humanidade.   

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Tinha Esquecido de Lhe Contar!

                 Sim, tinha esquecido de lhe contar que estou chateado com esta sociedade do entretenimento que premia absurdos em lugar de valorar descobrimentos e não é por quem aplaude que me aborreço, mas por quem se deforma para obter palmas.

 

                Sim, tinha esquecido de lhe contar que não consigo encontrar alegria na exploração do ridículo que alguns tentam pregar em nome de conceitos, aos quais não tem direito de se apropriar, para um punhado de votos angariar.  

 

                Sim, tinha esquecido de lhe contar que não posso admitir a construção de casas grandes nos três poderes cada vez com mais coronéis e suas hierarquias de serviçais dedicados à do povo drenar recursos para seu gozo particular.

 

                Sim, tinha esquecido de lhe contar que me envergonho da elite hipócrita que usa a pátria e o país como justificativa para criar desigualdades desaguando rios de riqueza na mão de poucos em nome do país em detrimento da nação.

 

                Sim, tinha esquecido de lhe contar que me entristece esta constelação de exploradores do nome de deus em vão, transformando fiéis em crentes para deles extrair parte do trabalho pessoal de cada um em benefício próprio para exercer poder, riqueza e prazer.  

 

                Sim, tinha esquecido de lhe contar que me perturba está violência patrocinada por polícia militar, exército e milícias particulares destinada a concentrar renda e ao povo escravizar.

 

                Sim, tinha esquecido de lhe contar que me assusta a tecnologia de manipulação tecida pela grande imprensa e redes sociais para em suas teias o povo imobilizar, em troca de trinta dinheiros desinformam para lucrar.   

 

                Sim, tinha esquecido de lhe contar que me revolta a destruição da mãe terra por inconsequentes que a exploram para guardar riquezas impossíveis de serem usufruídas pelos mesmos com o custo de condenarem gerações futuras ao extermínio.  

 

                Sim, tinha esquecido de lhe contar que persevero a tudo isso condenar acreditando que nós humanos podemos construir uma sociedade fraterna, justa e colaborativa.

Mecanismos de Defesa Desarmam a Razão.

 

                Além da genética carregamos de nossos antepassados a moral, ambas são construídas por mecanismos de defesa durante a jornada da humanidade na busca de sobrevivência da espécie, sendo a segunda por si própria antagônica a consciência individual portanto deve ser continuadamente revisada por cada um de nós.

 

                Como se não bastasse virmos ao mundo com esta carga contra o livre arbítrio as organizações que nos amparam até a fase adulta, família, igreja e escola são militantes autoritários da causa, isto é, normalmente são hierarquizadas e encarregam-se de muitas maneiras de nos colocar nos trilhos pré-definidos.

 

                A rebelião natural do ser humano que se constrói enfrentando a camisa de força que insistem em nos vestir, define quem seremos em nossa vida adulta e por infelicidade da sociedade tem resultado em uma maioria sem senso crítico dobrada por estas ditas verdades universais.

 

                Nos tiram a vocação natural de descobridores e a substituem pela artificial de passivos seguidores, o que resulta no que aí vemos um processo suicida da raça humana onde em efeito manada destruímos a tudo que nos cerca a começar por nós mesmos.

 

                Estancar este processo exige uma revolução completa no sistema educacional, só um ser humano livre pode construir a organização social fraterna colaborativa que pode nos alçar a uma alta qualidade de vida tanto física como espiritual.

 

                Como ajudarmos a cada um desde antes do nascimento até a sua morte, a esculpir-se como homem livre, é o grande desafio que os novos tempos exigem da humanidade se esta deseja crescer em harmonia e por certo temos bagagem em quantidade suficiente para o fazermos, só nos falta a decisão política.

 

                Como as muralhas que defendem um castelo e precisam ser derrubadas para que o possamos penetrar, assim temos que combater todo autoritarismo no sistema educacional participando ao máximo do seu dia a dia e exigindo que faça seu único trabalho que é permitir que os humanos descubram-se como capazes de pensar.

 

                Nossa vocação política deve ser exercida em todas as causas contra a desigualdade e a favor da justiça social, mas não pode abrir mão de priorizar um novo sistema educacional inclusivo com qualidade capaz de possibilitar o nascimento de seres humanos livres.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Liberdade Religiosa & Libertinagem Religiosa.

                 A religião acompanha os seres humanos desde os primórdios de sua construção social, sempre funcionou como agente moderador e aconselhador do povo, bem como do poder e em todas as vezes que substituiu este papel por assumir o poder causou desastres lamentados até hoje pela humanidade.

 

                O respeito a liberdade religiosa é um direito constitucional em um país leigo como o nosso com profundas tradições religiosas e assim deve ser visto e respeitado inclusive na sua diversidade, o que abrange agnósticos e ateus, como separar o trigo do joio, entre a liberdade e a exploração da religiosidade é a grande questão.

 

                Nada justifica projetos econômicos e políticos executados por religiões, isto caracteriza desvio de função e como tal deve ser combatido, de fato é um abuso contra os fiéis e os leva a decidir via filtros indevidos de consciência descaracterizando a liberdade individual.

 

                Mais do que brigarem por fiéis as religiões mantém um corporativismo onde absolvem projetos pseudo-religiosos em nome de manterem privilégios que a todas beneficiam, é injustificável terem quaisquer benefícios pois representam uma associação de seres humanos como qualquer outra.

 

                Transparência econômica, imparcialidade política e espírito comunitário deveriam ser seu principal norte, infelizmente o que vemos são construções paternalistas hierarquizadas sempre dispostas a alianças com a estrutura de poder estabelecida na sociedade.

 

                Se dão conforto espiritual por um lado, o que é meritório, em contrapartida acabam abraçadas há interesses mesquinhos comprometidos com a discriminação e injustiça social causando grandes males a sociedade como um todo.

 

                Existe sim espaço para todas as manifestações religiosas, mas como a mulher de Cezar não basta apenas serem honestas tem que parecer honesta, todos os seus atos deveriam estar em uma vitrine e não na caixa preta que hoje administram.

 

                Talvez seja muito otimismo que esta transparência parta das próprias organizações religiosas, que seria o ideal, então que se crie mecanismos eficazes de controle e fiscalização a fim de merecerem a auto caracterização de beneméritas.

domingo, 23 de agosto de 2020

Inumano é Receitar e Aceitar o Ritual de Sacrifício.

                 Não há diferença entre quem receita e quem aceita, são assassinos iguais sempre que recomendam as diferentes mortes de seres humanos em nome de seus egoísmos, mesmo que os apelidem como sacrifícios para deus, família, pátria ou propriedade.

 

                De fato, deveriam enfrentar suas matanças por fome, por insuficiente saúde pública, por deliberado deficiente acesso ao conhecimento, por segurança pública de extermínio discriminatório, como atos de vontade pessoal, covardes, porém escondem seus crimes em nome de conceitos abstratos que os absolveriam.

 

                Não temos nenhuma justificativa, por ser injusto e egoísta, para causar qualquer prejuízo a outrem, qualquer conceito ou instituição que o tente explicar é por si só transgressora dos valores humanos e como tal deve ser penalizada e extinta para o bem da humanidade.

 

                Errar e acertar é a própria definição de ser humano, sempre que o pensemos como um indivíduo exercendo seu livre arbítrio, agora esconder-se debaixo de conceitos para explorarmos a maioria em nome de nossos interesses pessoais é um crime lesa humanidade.

 

                Sempre que nos organizamos como hierarquias que necessitam de ombros onde apoiar nossos pés estamos construindo modelos de injustiça, pois negamos o direito de realizar-se como pessoa quem esteja em qualquer uma das camadas que não seja o topo da pirâmide.

 

                Quando dizes que é em nome da família, da pátria ou de deus que fazes suas escolhas na verdade estais a assumir uma confissão de culpa, não exerces teu livre arbítrio e te absolves por estar a serviço destes conceitos e bem o sabes que os estais usando para tirar vantagens desonestas de quem deveria ser seu igual.

 

                Por obvio que quem usa estes recursos conceituais para convencer-te a aderir a um conjunto de injustiças para com o outro tem a mesma culpa, agravada pela quantidade de benefícios pessoais que adquire ao cumular-se com partes do expropriado individualmente por cada um dos seguidores.       

 

                Não existe nada que possa justificar prejudicar deliberadamente outros seres humanos não é nossa vocação competir, mas sim colaborar.

sábado, 22 de agosto de 2020

Noite o Crepitar do Fogo Cercado de Humanos.

                 Nossa memória, que como sabemos sempre rouba no jogo, seletiva como o é, separa os melhores e piores momentos com os bons propósitos de nos proteger, quem dentre nós não tem no entorno da fogueira alguns de seus mais alegres momentos, talvez esta seja a melhor imagem de uma comunidade igualitária.  

 

                Do fogo emana uma mistura de ruídos e sombras que se espalham acompanhados pelo calor nas mentes fantasiosas de cada um dos que o circundam, a luz que dele emana contrasta com a escuridão mechada pelas tênues luzes dos astros celestes, deste ambiente polarizado nascem as alegrias, os medos e os prazeres.

 

                Equidistantes do centro recebemos de modo igualitário as benesses do fogo estabelecendo uma cadeia de afeto no perímetro do círculo, onde mantemos nossa individualidade exercendo plenamente nossa vocação comunitária.

 

                A força do todo sobrepõe-se as fraquezas e fortalezas de cada um, cria-se um clima para confidências, para desafios, para a arte de contar histórias, crescem as fantasias de cada um, distribuem-se melhor os sentimentos e por certo crescemos juntos derrubando desafetos construindo pontes entre nós.

 

                Lembrei-me disto ao pensar na sociedade humana que gostaria ver construir-se, algo assim como um momento de fogueira, onde pudéssemos usar menos subterfúgios, onde tivéssemos as mesmas benesses, cada um equidistante do centro, onde a soma dos talentos formasse um conjunto harmonioso.

 

                Nosso trabalho é apenas manter o fogo acesso, cada pedaço de galho que jogamos na fogueira distribui calor para todos, e a necessidade de fazê-lo está presente em cada um sem que ninguém necessite ordenar, que é como sabemos inato ao ser humano.

 

                Nossa arte é apenas contar as histórias que o próprio ambiente e a força do círculo comunitário fazem nascer e crescer dentro de nós, não há roteiros pré-definidos, não há regras apenas a vontade de espalhar o momento de nosso pensamento para todos.

 

                Não há prêmios, a não ser o de sentirmo-nos únicos, mas parte de um todo irmanado, não julgamos as histórias que ouvimos apenas nos instigamos a contar a nossa, vivemos uma provocação positiva de criatividade.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Evoluímos, Qual a Diferença entre um Faraó e um Magnata Moderno.

             O mesmo ingrediente é protagonista na receita usada pelo faraó para construir uma pirâmide que garante sua imortalidade do que manipulado pelo magnata moderno na montagem do império monetário, o trabalho escravo de muitos seres humanos.

 

Os faraós utilizavam seus exércitos para escravizar e manter milhares de pessoas trabalhando para seus interesses particulares com a utilização direta da força bruta, o escravo obedece sob a ameaça de morte do chicote e das armas que os exércitos dos faraós possuíam.

 

As mudanças só aconteceram com os donos do poder, depois dos faraós, os imperadores romanos na continuação os senhores feudais, em sequência os reis e nos novos tempos os governos modernos, nesta linha do tempo foram construídos mecanismos de justificativa “moral” via direito, medicina, religião que apenas escondem quem os garantem no poder dos seus exércitos.

 

 O foco é sempre o mesmo via violência determinar o esforço da maioria em favor da minoria, se nos tempos primitivos era garantido toda a parte nobre do tempo do explorado simplesmente pela força física hoje sofisticamos os mecanismos via ameaça constante de exclusão social respaldada por legislação, mecanismos de controle social e polícia.

 

Desde sempre tivemos uma elite religiosa, política e militar garantindo a existência dos governos e sua exploração da maioria da população para acumulação de riquezas nas mãos de poucos do próprio governo e esta elite que lhe dá sustentabilidade.

 

Os novos tempos nos trazem uma pequena mudança neste projeto, os governos suas forças militares e religiosas passaram a ser assalariados da elite que os sustenta, seu trabalho é garantir via mecanismos modernos o trabalho escravo da maioria, temos aí uma dúzia de famílias a coordenar países e povos em um processo de acumulação nunca visto pela humanidade.

 

Em síntese não evoluímos, apenas sofisticamos os mecanismos de termos muitíssimos seres humanos trabalhando para poucos e como vemos no dia a dia utilizando o mecanismo de sempre o extermínio de outros seres humanos sempre que ameacem seu poder de acumulação.    

 

O que nos oxigena de esperança é que hoje a própria natureza se rebelou contra este processo desenfreado de acumulação consumista inspirando o ser humano a seguir sua rebeldia nem que seja tão somente para garantir sua sobrevivência como comunidade humana.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Ser Visível é a Prioridade em Tempos de Clique.

                 As máscaras, sim porque são várias sobrepostas, são construídas com o cuidado de corresponderem a um alvo pré-determinado da sociedade, não estamos em tempos de expor conteúdo ou verdades pessoais, hoje nos obrigamos a corresponder a um grupo de preferência envolvido em uma polêmica.

 

                Carentes de honestas relações pessoais, solitários na multidão, compensamos com o som de palmas e vaias nas impessoais redes sociais nosso despreparo para lidarmos conosco mesmos e com nossa vocação lançada na direção do outro, nosso semelhante.

 

                Deixamos de ser os roteiristas de nossas vidas para conduzirmos nossos caminhos pelo ruído de pretensas pesquisas de opinião em uma sociedade de alta tecnologia dedicada a trabalhar em cada um de nós o desejo e assim exercer o poder de manipulação.

 

                A tristeza e a alegria, o amor e o ódio, bem como a indignação deixaram de ser sentimentos transformando-se em conteúdos racionais dedicados a corresponder a construções teóricas de pensamento cada vez mais construídas por terceiros.

 

                Como tão em moda nestes tempos pós modernos terceirizamos a condução de nosso viver, preferencialmente nos mantendo tão ocupados em fazer desnecessidades com o intuito de fugirmos em permanência do encontro conosco mesmos.

 

                Quem decretou que pode ser feliz o humano que substitui aceitar a si mesmo por ser aceito por um grupo só pode estar comprometido com um jogo de poder, e assim sendo trabalhando interesses pessoais e nunca da humanidade.

 

                A manipulação do desejo tem a força de despersonalizar o ser humano que abandona suas necessidades naturais para lançar-se atrás de alucinações sucessivas onde a frustação do alvo alcançado alimenta o novo a ser buscado e assim sendo não mais vivemos mas corremos atrás do que nos dizem ser o viver.   

 

                Parece confortável acreditarmos que exista um caminho que possa servir a todos, mas isso seria reduzirmo-nos a seres programáveis por terceiros e nos tiraria o que nos distingue a capacidade de decidir, os vários tons de prazer que cada decisão nos traz é o que nos torna plenos.