quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

A Luta por uma Nação Brasileira Democrática.


                Momento de grandeza, momento de luta, momento de salvar a tão combalida democracia brasileira, este povo sem igual como definia Darcy Ribeiro, tem uma história que só ele pode contar para todos os povos irmãos, colocando definitivamente os interesses internacionais e seus lacaios locais contra a parede.

                A operação desmonte da nação brasileira deve ser denunciada na praça pública no dia a dia de cada um dos que constroem esta nação, todos somos evangelizadores de um país vocacionado para a riqueza e justiça social, está na hora de exigirmos um basta a espoliação de uma elite política, econômica e militar serviçal ao imperialismo.

                Quem observar a história destes nossos quinhentos e poucos anos percebe a continuada resistência do nosso povo enfrentando a violência institucionalizada e os diversos artifícios de dominação dos que querem a maior parte de nossa riqueza que por direito é de todos.

                Não podemos ficar a mercê de um presidente que não respeita os votos que obteve envergonhando seu povo com a opção de manter-se sempre em campanha contra toda e qualquer instituição nacional com o objetivo claro de esconder sua falta de capacidade de governar e adotar-se como ditador.

                Os refrões que o presidente brada aos quatro ventos são palavras vazias de conteúdo, de fácil aceitação por não requer definição; Pátria, Família, Deus dos quais se apropria para satisfazer seus interesses particulares.

                O que mais assusta é que em nome de todos estes refrões esbravejando contra moinhos de vento inventados, este falso quixote, amedronta a população para seguir o seu trabalho de tirar direitos, de desnacionalizar empresas, de desindustrializar o país e principalmente de aumentar as desigualdades.

                Nosso brado em praça pública deve ser pelo respeito as instituições democráticas mostrando-lhes que todo o poder emana do povo e não dos oportunistas usurpadores da vontade nacional em nome dos interesses internacionais.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Desigualdade Social Tem Cura - Renda Universal.


                O acesso igualitário à educação e a saúde acompanhado de uma renda universal revolucionária todas as relações sociais que hoje conhecemos pois permitiria que todos partíssemos de uma posição quase igual, além de sua justiça quero começar a refletir com você sobre sua viabilidade.

                Quando falo em quase igual quero dizer que tão somente no tempo podemos reequilibrar as oportunidades devido a carga genética diferenciada que cada um de nós carrega ou por gerações de privilégios agregados ou por hereditárias injustiças acumuladas, não temos como comparar os filhos da fome com os filhos da fartura.    

                Amigo não se iluda todo homem é participe da construção da riqueza da humanidade independentemente da posição social a qual ocupa, vejamos por exemplo um pequeno grupo de índios isolados nômades na Amazônia estão contribuindo para o clima e todas as riquezas que uma floresta de tal porte nos fornece, todos tem direito a uma parte do que é produzido e esta parte deve ser equivalente ao necessário para manter sua dignidade.

                A simples garantia de uma vida digna para todos começaria por permitir o trabalho cooperativo e não competitivo, onde o ser humano colocaria seus talentos e criatividade a serviço de aumentar o bem estar comum, todo o desperdício de trabalho que hoje temos para fazer o homem trabalhar, com seus controles, suas hierarquias seria dedicado a humanidade.

                 Os contratos de trabalho poderiam ser totalmente livres estando desvinculados da busca da sobrevivência a priori garantida pela renda universal, bem como os esforços em governança seriam diminutos pois estariam dirigidos a decidir os investimentos em infraestrutura para o uso comum de toda a sociedade.

                Claro que para obtermos estes resultados teríamos que destruir alguns mitos sobre a natureza humana entre eles o principal de que o homem só trabalha porque é obrigado, também de que a competição moveria o avanço da tecnologia, quando bem sabemos a trava tanto pela multidão de horas perdidas no próprio ato de competir como pela doença gerada pela tensão da competição.

                Pretendo após esta primeira reflexão em outros textos explorar com vocês detalhes ´filosóficos e práticos que poderiam nos levar a construir juntos este modelo via agregação dos talentos de cada um de nós, não podemos abrir mão da utopia por ela ter que ser construída no dia a dia e não estabelecida por decreto.

Desigualdade Social Tem Cura - Saúde.


                Não estamos falando de um simples direito, a saúde é um patrimônio inegável do ser humano, uma área tão vital não pode permitir-se a diferenças de tratamentos entre os seres humanos, todo o esforço de pesquisa para ampliar e qualificar a saúde deve ser igualmente distribuída entre todos nós.

                Saúde de qualidade para todos os homens deve ser um esforço continuado de todos para todos, o investimento nesta área logo após a educação deve ser o mais consistente possível, sempre construído pela prevenção em todos os seus componentes como alimentação, movimentos físicos, combate a agressões, apoio emocional e tantos outros.

                Esta luta não pode estar subordinada a algoritmos econômicos, mas sim a parâmetros políticos de construção de uma sociedade de bem estar social, podemos mudando radicalmente nossa postura sobre o tema obter os resultados que queremos, substituindo por prevenção o que hoje é objeto comercializado de consumo.

                Sua abrangência não pode estar reduzida a guetos, teríamos que ter um organismo internacional dedicado a cada homem em particular independente de fronteiras, gêneros, raças e quaisquer outros diferenciadores de homens construídos pela sociedade.

                Grande parte da pesquisa é subordinada aos interesses econômicos que as financiam, assim sendo nunca encontramos o simples que é construir um homem saudável, até porque o simples não gera o tão desejado acúmulo de capital.

                Sabemos de antemão que muito nos é subtraído pela sujeição da saúde aos ditames da sociedade de consumo, isso nos compromete a lutar contra esta como única forma de obtermos os resultados almejados.

                Uma saúde subordinada ao capital só pode ser especulativa e seletiva e como tal tem que ser combatida, hoje temos aí um grande gerador de desigualdade social, facilmente verificável em todas as estatísticas de tempo de vida nas diferentes castas sociais.   

                Homens com acesso à educação e saúde universal de qualidade terão inúmeras facilidades para preservando sua identidade caminharem como iguais em um mundo certamente melhor.

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Desigualdade Social Tem Cura - Educação.


                A Educação não sendo gratuita e universal comporta-se como um aparelho de manutenção e ampliação das desigualdades, infelizmente hoje faz este trabalho muito bem, preparando quem manda e quem obedece como instrumento do poder, separa os serem humanos em castas de uma pirâmide social onde sua grande base está condenada a vegetar e excluindo seu topo os outros destinados ao analfabetismo funcional.

                Uma grande reengenharia deve ser realizada em seus métodos, a grande vocação do ser humano é a descoberta temos que criar mecanismos que a favoreça, muito mais que acumular conteúdos ajudar a localiza-los bem como certificar suas fontes,  incentivar a análise critica mostrando sua diversidade, em suma oportunizar a construção própria do ser humano nos tempos de cada um.

                Obvio sempre respeitando que todos participem, em suas melhores condições de saúde  e dignamente servidos em suas necessidades mínimas, este processo deve realizar-se de modo continuado do nascimento a morte assim amparando o homem em todo seu ciclo de vida que é um processo continuo de descobrir a si e a natureza que o cerca.

                A universalidade desta educação qualificada (independente de credo, gênero, raça e situação econômico/social) associada ao espírito de criar condições para o livre pensar é o primeiro passo para desmontarmos a nefasta meritocracia para desiguais hoje estabelecida na nossa sociedade onde os privilégios separam uma minoria da maioria construindo um mundo de castras pré-definidas.

                Caso não se mude o processo educacional continuaremos a travar o conhecimento na humanidade, manteremos nossos mecanismos de construção de robôs de carne e osso destinados a serem peças de uma engrenagem e não construtores de um coletivo melhor.

                Com o foco na descoberta favoreceremos a substituição do espírito competitivo, grande desperdiçador de esforços, pelo cooperativo agregador de dedicações, além de produzirmos mais, pois não gastamos trabalho no próprio ato de competir, teremos como consequência mentes mais saudáveis libertas dos transtornos gerados pelo stress das comparações.

                À medida que conseguirmos criar juntos este modelo de reconstrução da educação inclusiva, diminuiremos em muito as desigualdades, encontrando mais harmonia e nos aproximando da paz universal.

Desigualdade Social Tem Cura.


                Que é uma doença, uma anomalia na vida comunitária, nos parece impossível negar, sua gravidade no atual mundo globalizado é alarmante, exigindo prioridade total no seu combate sob risco de assim não o fazendo perecermos como humanidade e natureza.

                O que mais entristece é que possuímos todas as ferramentas á mão, isto é, temos conhecimento e tecnologia suficiente e em crescimento para vivermos uma humanidade de bem estar, nos falta vontade política.

                O que marca nosso tempo é o consumo não sustentável e o consequente desperdício, milhares de horas de trabalho são jogadas no lixo por nada acrescerem ao ser humano, toneladas de alimentos são dispensadas por erro de educação e angústia existencial, a terra tem sido constantemente maltratada por ganância acumulativa que a destrói e envenena.

                O direito do homem á dignidade pode ser facilmente resolvido por um tripé simples educação, saúde e renda universais de qualidade acrescidos de uma mentalidade voltada a cooperação e não a competição o que nos levaria a paz mundial.

                Trabalhamos sempre com a teoria da escassez o que não passa de uma história inventada para forçar mecanismos de acumulação, e estamos vendo a quantidade de riqueza que poucos acumulam e que tem como contrapartida a miséria global da maioria.

                Este acumular de riquezas causa um enorme desperdício em segurança tanto individual como nas organizações, mais ainda nas nações, manter o desequilíbrio cobra vultosos investimentos na violência.

                Se somarem todos os investimentos feitos em armamentos e homens das nações já teríamos receita suficiente para cumprirmos os requisitos necessários para construir uma humanidade de bem estar.

                Se somarmos todos os investimentos feitos em controles burocráticos de pedaços de terra cercados pelo espírito competitivo entre homens e nações outro tanto teríamos de recursos a somar em benefício de todos.

                Em outras palavras não há impossibilidade de construir uma sociedade sem desigualdade social, o que necessitamos é tão somente reconstruirmos nossa maneira de pensar orientando-a a paz que só pode acontecer via colaboração e não competição.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

No Virtual Paço Inexiste Espaço para Humano Abraço.


                Mascarado pela ausência física, deslizando na correnteza dos ruidosos momentos virtuais me entrego ao não pensar, meus gestos espalham-se inúteis a somar vaias ou aplausos ao de um dos inúmeros rebanhos que estão por aí a andar.

                Não sou solidário, não me entrego ao outro para construir um cantar, apenas me movimento em colunas adestradas de chavões vazios e quanto mais o faço, menos tempo me sobra, para que na soma dos talentos do outro com os meus construa uma humanidade mais justa.

                Bem acomodado nas arquibancadas, me atrapalhando com as plaquinhas de um rosto triste ou gargalhando, eventualmente uma imagem de um mão de curtir, me pronuncio sobre o que vejo no palco, os atores interpretando notícias fabricadas sempre com suas máscaras públicas de enganar, me distraio enquanto lá fora os fatos reais acontecem, deveria sim me pronunciar e este engodo denunciar e não manter-me palhaço vendo os do palco como tal.

                Me iludo com um falso povo que me mostram, conduzido assim mesmo como claque seduzida, ora pelo temor aos deuses, ora por seus interesses econômicos mesquinhos, ora por íntimos sentimentos discriminatórios que não admitem para si mesmos, mas sempre apoiados por uma mídia comprometida e comprada por interesses que nada tem a ver com a Nação.

                Sei que de realidade e liberdade muito pouco temos, estamos mais para um enorme entretenimento, que nos mantém ocupados e distraídos da globalizada máquina de construir acumulações em nome de poucos exploradores da natureza e do homem.

                Teimosamente insisto em manter-me critico a todos estes movimentos mesmo sabendo que o purgatório no qual estamos vivendo é inevitável nesta opção de um mundo dirigido pela força imperialista das armas econômicas e militares, tão somente por saber que água mole em pedra dura tanto bate até que fura, ou seja, quando não sabemos mas o momento de ruptura é inevitável e a nós cabe mantermo-nos de pé até o mesmo chegar.

                Aos gritos de guerra nossa resposta é a batalha pela paz que só pode ser exercida por uma análise lucida de todos os fatos, posicionamentos claros contra a injustiça e propostas concretas para escrevermos juntos o mundo humano e justo que a humanidade merece.