Não precisamos
procurar uma nação é só girar o globo e de olhos fechados apontar o dedo para
um lugar qualquer, também não será necessário montarmos um “Big Data” dos
diversos movimentos internos do seu povo e as origens das determinações que os
ocasiona, quando Foucault fala que no inicio do que chamamos de período moderno
na troca dos séculos XVIII e XIX mudou a maneira de governar com a substituição
das leis de proibição/deveres para o povo por estratégias indiretas de estimulo
e controle do desejo individual/coletivo escancarava o mundo globalizado no qual
estamos inseridos onde nos é muito difícil separar o sutilmente sugerido do desejo
real.
Não precisamos
procurar uma nação é só girar o globo e de olhos fechados apontar o dedo para
um lugar qualquer, também não será necessário montarmos um “Big Data” dos
diversos movimentos internos do seu povo e as origens das determinações que os
ocasiona, quando Foucault fala que no início do que chamamos de período moderno
na troca dos séculos XVIII e XIX mudou a maneira de governar com a substituição
das leis de proibição/deveres para o povo por estratégias indiretas de estímulo
e controle do desejo individual/coletivo escancarava o mundo globalizado no qual
estamos inseridos onde nos é muito difícil separar o sutilmente sugerido do
desejo real.
Não me surpreende
a circulação com intuito claro de ridicularizar descrições de “Operação Conspiração
Internacional” que corre pelas redes sociais, vejo como uma cortina de fumaça
que pelo seu conteúdo ingênuo desacredita e esconde as reais decisões
globalizadas, será simples coincidência o dólar baixar exatamente quando os
navios começam a levar a nossa supersafra de grãos e o aproveitamento como
bônus de associar o fato às dificuldades enfrentadas pela dupla Dilma/Lula,
comemorando como vitória a baixa da moeda que na prática é um grande prejuízo
para nossa agricultura.
A
desestabilização do governo brasileiro onde o papel da movimentação dos
capitais internacionais é por demais conhecido tem motivo claro de enfraquecer uma
liderança positiva de esquerda na América Latina e obstruir o caminho de
liderança econômica da China com o BRICS onde somos partícipes, o momento torna
desnecessários movimentos militares derruba-se a esquerda na Argentina,
Bolívia, Venezuela, Brasil repetindo o que os golpes militares fizeram na
década de sessenta com manipulações econômicas dos interesses internacionais
apoiados por grupos econômicos internos.
O próprio combate
à corrupção nos mostra o quanto é possível criar no imaginário da grande
maioria da população o “bom combate”, derrubando a esquerda com seus deslizes
envolvendo modestos sítios e apartamentos o problema estaria resolvido, esquecemos
de que quem realmente engordou suas contas em paraísos fiscais apresenta-se
como candidato a substituí-la, o que significa de fato colocar a raposa no
galinheiro, os mecanismos são os mesmos de sempre aumento continuado e
injustificado dos bens de primeira necessidade, o que aporta forte no orçamento
da maioria das pessoas sensibilizando-as, manipulação dos
capitais internacionais sempre apoiados por um forte esquema midiático.
Esta esquerda que
está no poder ao deixar-se contagiar por convivência com os agentes da
manipulação econômica tornou-se merecedora das críticas e de ser pressionada a
corrigir o rumo, é sua obrigação cortar na carne em uma operação interna tipo “mãos
limpas” como pré-requisito para um grande movimento de combate à corrupção em
todos os poderes, e assim purificada retomar em plenitude o exercício do
governo que lhe pertence por direito.