Culpada
de manipulação da opinião publica brasileira em qualquer estudo sério que se
faça dos conteúdos de suas publicações a grande mídia é corresponsável pelo
atraso político-socioeconômico brasileiro e necessita ser contraposta.
Seus
pequenos movimentos em direção ao espirito critico estão soterrados por uma
inundação de conteúdos dirigidos ao controle social, a serviço como sempre das
elites brasileiras, tão somente servem para fingir independência.
A mistura entre política e
imprensa é incontestável pelos mecanismos de controle de distribuição dos meios
de comunicação entre os diversos interesses oligárquicos nacionais, as
autorizações de funcionamento cumprem rituais de manutenção da desigualdade
social.
Promiscua
com o poder econômico e político a indústria do entretenimento e da comunicação
trabalha permanentemente o imaginário da sociedade quanto ao bem e ao mal
moldando-o conforme seus interesses de poder.
Romper
com este desiquilíbrio exige definição transparente e publica do pensamento de
seus proprietários, pois notório é que os mesmos definem a pauta, bem como dos
principais financiadores de sua empreitada.
Obrigatoriamente
teríamos que ter uma empresa estatal construída com independência a serviço do
seu verdadeiro patrão, a nação brasileira, capaz de trazer isenção e uma
inovadora contribuição cultural, preservando sua independente frente a
democrática alternância de poder.
Informar
e formar a população é uma concessão publica e como tal deve ter regras que
permitam a manifestação das diferentes correntes de pensamento, este deveria
ser o critério primeiro para liberação das autorizações de funcionamento, exigindo
em todos os casos a explicitação pública do seu objetivo editorial.
Reescrever
a politica de comunicações no Brasil é uma tarefa premente sempre que pensamos
no crescimento da nação brasileira em seus aspectos sociais, culturais, políticos
e econômicos, atingindo assim nosso sonho de uma sociedade feita de homens
livres e de bem estar social.