terça-feira, 20 de março de 2018

De Sangrar não tenho medo


No logro do jogo sanha perde ganha
No lapso do corpo não há calma n’alma
Vai incauta e coliseu não estranha
Já exausta na mão de errada palma.

Dos lobos pretende sair sem ferida
Plantas nesta rinha minha despedida
Apostando tudo na unha comprida
Troca amor por beleza escondida.

Negaceio e nunca entro no jogo
Torcendo pelo sucesso dos teus tentos
Mesmo a perda matando-me em fogo
Tranquilo, não tenho medo do relento.

 Preparado, de sangrar não tenho medo.
Certo de você ser todo meu desejo
Quero-te livre para sempre, não cedo.
Nem que meu coração fique em despejo.