A
primeira delas é a que uso para me ver, afinal o que sou? Como sou? Modelo está
máscara no dia a dia, enquanto vou me expondo as circunstâncias, lógico que
preciso dela senão não poderia viver.
Por
certo alguns optam, por medo de se expor, a adotar um daqueles padrões de
máscara que lhe vendem o que lhes permite evitar existir, cumprem um mandato de
fé.
À medida
que vamos, vocação do ser humano, participando do encontro em direção ao outro,
novas máscaras são necessárias em acordo com os diferentes grupos sociais dos
quais participamos.
Não
vamos pensar que aí há um erro, é apenas uma exigência do sobreviver,
precisamos sim definir uma imagem perante aos outros, mesmo porque admitir que
não sabemos quem somos tornaria nós frágeis demais para o viver.
Importante
é sabermos que cada uma destas máscaras é em verdade uma análise importante de
como reagimos as diferentes circunstâncias, em síntese um ato de
autoconhecimento.
Na pós-modernidade,
no que chamamos me mundo globalizado, defende-se a tese que as pessoas estão
super expostas, vejo muito mais um grande baile de máscaras ou desfilam cada
qual com a sua preferida conforme suas necessidades particulares.
Somos
compostos de três ingredientes importante, dentre tantos outros, o afeto, o
medo e o desejo, para equalizar estas necessidades expomos a máscara adequada.
Lá no início
já sinalizei quanto a inexistência de qualquer problema em relação a estes
procedimentos, defendi que é o que propicia a pessoa que somos em essência a
cumprir os rituais do viver.
Por
certo em nada me agrada quem não construiu sua própria máscara, optando por
adotar uma terceirizada, quanto aos outros é o que chamamos processo de
conhecimento próprio que é vital.