sexta-feira, 27 de março de 2020

Brasil o Novo Experimento de Darwinismo Social.


                Os algoritmos necessitam serem testados, temos o tamanho ideal, em território, em população e em riqueza natural, bem como estamos sob tutela estrangeira forte o suficiente o que permite fazer pequenos ajustes quando a corda estourar em qualquer um dos experimentos, o que a parte interessada da humanidade apreender aqui poderá exercitar em qualquer lugar com riscos mínimos.

                O que necessitam saber é qual o volume ideal da pirâmide social que otimize o acumulo de riquezas no topo sem afetar a ordem na base, qual o melhor método de controlar a democracia sem explicitar sua ditadura, como aumentar a produtividade com custos reduzidos, o tamanho e a força necessária de repressão para não perder mão de obra útil por desistência do trabalho ou inutilização física-mental, qual o tamanho de conhecimento a ser liberado para permitir a produtividade sem nascer o espirito critico, ente tantos outros números que vocês podem imaginar.

                Não podemos esquecer que nossa história desde a sua pretensa descoberta tem reproduzido sistematicamente genocídios da população brasileira, ou dos negros, ou dos índios, ou dos despossuídos, a não ser que não os cataloguemos como brasileiros, foram assassinados por sua elite e seus feitores a mando do colonialismo internacional é só lembrarmos os massacres de índios, das missões guaranis, dos escravos, dos republicanos da  inconfidência mineira entre tantos outros.

                Nos últimos cem anos algo deu errado nas contas dos exploradores de sempre e apareceram arautos da construção de uma nação de bem estar social, a reação foi forte e o recurso utilizado foi a brilhante criação do império “os militares”, feitos sob medida para exercer o controle das insurreições, tão eficientes foram que a serviço dos estrangeiros, primeiro os ingleses e depois os americanos, derrubaram o próprio império e após isto passaram a subjugar os políticos com ameaças permanentes de golpes, quando não, com o próprio golpe de 1964 que nos trouxe em seu ventre muitos anos de ditadura.

                O momento atual com a globalização apoiada por forte tecnologia tornou possível um novo experimento, o retorno a lei das selvas onde até os militares estão indefesos, um jogo voraz de poder onde lá de fora mexem os controles via alimentação da ganancia pessoal pelo poder e pela riqueza, apostando milhares de dólares ora num ora noutro de forma á tornar a cizânia prática diária, momento de vale tudo, zero de ética, zero de verdade, zero de humanidade, mas podemos ter certeza que tudo esta sendo mesurado com o objetivo de obter o máximo de nossas riquezas.

                Mesmo admitindo que a batalha está perdida principalmente neste momento que estão usando a crise mundial de saúde para atingir seus sórdidos objetivos, não me acusem de otimismo, mas aposto todas minhas fichas que a guerra está ganha, o povo brasileiro tem em sua construção social a genética ideal para a gestação de uma maravilhosa sociedade de bem estar social e desta nossa vitória muito será usado para reescrever a humanidade que o ser humano merece.      

quarta-feira, 11 de março de 2020

Desigualdade Social Tem Cura – Repressão.


                Rousseau acusado de atentar contra a civilização cristã por suas obras e em especial o contrato social onde defende a democracia em assembleias publicas de busca do bem comum, o ponto central é o combate à desigualdade social cuja origem ele defende resultar do primeiro pedaço de terra cercado pelo homem, logo nossa luta contra a mesma passa por eliminar todas as fronteiras tanto entre pessoas como entre países.

                Já pressinto a exclamação de muitos condenando a ideia como utópica no sentido pejorativo de impossível, convicto que só existem utopias pela inexistência de passos em direção a sua realização, nos cabe detectar e implementar as ações para alcançá-la, o ponto de partida a busca da educação, saúde e renda universais.

                Passo importante para darmos sustentação financeira do projeto é um grande esforço pelo desarmamento, incluso neste está a extinção das polícias militares e do exército, são entidades dedicadas em toda sua história, em especial no Brasil, a servir ao jogo de poder de uma minoria como organizações repressoras.

                Nosso exército nunca foi chamado a defender a pátria, nas duas guerras em que se envolveu uma foi a serviço dos ingleses para massacrar o concorrente deles Paraguai, outra a serviço dos americanos na segunda guerra mundial, no seu dia a dia dedicam-se a conspirar contra um governo civil e acumular privilégios para os seus, é assim desde sempre.  

                Segurança pública é importante, quando exercida por uma polícia cível, como por sinal o é em todos os países desenvolvidos, não por policiais militares, invenção dos antigos coronéis reforçada pela ditadura, que tem em seu ideário a repressão para amparar o poder.

                Os altos investimentos feitos em armamentos e forças militares se aplicados em benefício da população brasileira tenderiam a aliviar esta verdadeira guerra civil que vive em seu dia a dia a nação brasileira, cujas causas são em grande parte causadas pela enorme desigualdade social, uma das maiores do mundo por sinal.

                Também não podemos esquecer das forças milicianas recrutadas á partir destas instituições para fazer o chamado serviço sujo da limpeza social, por isso mesmo, protegidas pelas instancias de poder que dela se beneficiam.     

terça-feira, 10 de março de 2020

Desigualdade Social Tem Cura - A Guerra.


                Por traz de todos os discursos, de todas as batalhas, há tão somente uma guerra dos que lutam por justiça social contra os adeptos da desigualdade social, na prática é tão simples identificá-los, os primeiros são homens livres, cooperativos na busca da igualdade e da fraternidade, enquanto os segundos  competitivos defendem o direito a exploração do homem pelo homem.

                Esta simplicidade na definição de cada lado nos permite com autocritica avaliar a cada passo se estamos agindo a favor da humanidade ou premiando a discórdia entre os seres humanos e quando escolhemos esta última opção não existe sofisma capaz de esconder nosso lado nesta luta.

                Nenhum de nós está agindo permanentemente mais à esquerda ou à direita nesta régua de medição de humanidade, pela própria complexidade do ser humano e suas relações com o outro, mas sempre sabemos em que time estamos jogando mesmo admitindo nossas imperfeições pois estas de fato definem o viver.

                Mais à direita somos opressores conosco mesmos, criando dogmas aos quais nos escravizamos para justificar todo e qualquer prejuízo que causemos a terceiros, as culpas todas são atribuídas aos prejudicados por sua situação econômica/social, credo, raça ou gênero, precisamos sempre de inimigos para nossa própria absolvição.

                Mais à esquerda nos caracterizamos por um continuado debate sobre nossas opções, na busca do entender o que nos move e principalmente suas consequências, estamos constantemente nos redefinindo por admitir que o presente é único em seus acasos na relação com a natureza e com os outros e sempre dependente da nossa opção consciente.

                Não é suficiente por nossa vocação social apenas escolhermos o lado favorável à humanidade para o nosso dia a dia, evangelizar com o testemunho é preciso, mais do que preciso é obrigação nosso compromisso com o outro para estarmos engajados no principal que são nossas obrigações conosco mesmo.

                Enquanto não alcançarmos o fim da desigualdade social não construiremos a utopia de uma humanidade irmanada a natureza de forma sustentável e irrigada pela graça da paz universal a ser vivida por homens de boa vontade.