São
muitos os telhados de vidro escondendo suas medíocres mesquinhas gangs
familiares, aqui na comunidade, no município, no estado, no governo federal, escolha
qualquer um dos poderes instituídos, são tantos que a tarefa do momento é
esconder as pedras evitando então o efeito dominó que desnudaria com o Brasil
como um todo.
Os
grandes ladrões podem ser descobertos e combatidos pela maioria da nação, estes
grupelhos que se locupletam no dia a dia, vivem não da força de sua organização
criminosa, mas do acordo Inter famílias de não agressão e assim minam todo o
tecido nacional.
Hoje
dominam o voto, mais pelo rabo preso do que pela força política, na corrupta e
infindável troca de favores, esquecem-se do povo pela intensa atividade de
jogar o jogo de quem consegue a maior fatia dos restos do banquete internacional
sustentado as nossas custas.
Sempre
soubemos quem esta por traz de tudo isso, os famosos interesses internacionais
focados na exploração da nossa mão de obra e de nossa riqueza natural, manterem
este colonialismo está diretamente ligado a esta divisão do país em milhares destas
gangs familiares que por migalhas trabalham para os mesmos, assim como eram os
feitores no tempo da escravidão.
Armar
milícias, policias militares, e exercito é também parte importante da
estratégia, estas estruturas hierárquicas, paternalistas e violentas
encarregam-se de proteger por todos os lados as gangs estabelecidas e manter o
país colonizado.
Viramos
o país das comodities, onde agregar valor é proibido, viramos o país da mão de
obra barata e desprotegida para garantir a acumulação pela insegurança, viramos
o país da corrupção miúda, mas expandida ao máximo para garantir sua
eternidade, viramos o país da lei do mais forte com extrema violência para manter
o controle do seu povo.
O mais
assustador é que depois de décadas de luta constante para qualificar a educação,
que permitiria enfrentar o colonialismo, nos últimos anos nos dedicamos a
destruí-la desacreditando-a e humilhando seus profissionais com condições de
trabalho e remuneração completamente incompatíveis com o mérito do seu trabalho,
garantindo assim longa vida aos interesses colonialistas internacionais.
Está na
hora de desenterrarmos as pedras e começarmos a jogá-las contra os telhados de
vidro para então de fato construirmos uma nação.