segunda-feira, 29 de junho de 2020

Basta! Não Somos Propriedade de Quinze Porcento.

                O Brasil deve reescrever-se com a força do povo brasileiro, os modelos de bem estar que nos apresenta o mundo desenvolvido tem a hedionda herança de ser construído sob a exploração colonialista de nossas riquezas naturais e a parcial senão total escravidão da população brasileira.

 

                Quando olhamos o topo da pirâmide, este quinze porcento que a compõe, vemos em sua maioria uma nação onde um pouco de dignidade é por si só considerado privilégio, poder alimentar, vestir e educar a família sempre com preocupações financeiras virou distinção social.

 

                Não existe nenhuma compatibilidade entre a riqueza intelectual da população, a pujante natureza e o padrão de vida da população brasileira, devemos e devemos muito aos oitenta e cinco por cento que compõe a base da pirâmide.

 

                Infelizmente a parte mais alta da pirâmide mancomunada com os interesses internacionais colonialistas, quem diria em pleno século XXI continuarmos colônia, insiste em degradar o trabalhador brasileiro com condições aviltantes para o seu labor agregando a isso uma vocação mentirosa de fornecedor de commodities.

 

                Um país a parte, nossa burocracia estabelecida nos três poderes mais a família militar, construídos por agrupamentos familiares ao modelo dos antigos coronéis, cumpre o papel ridículo de feitores do imperialismo em troca das migalhas que sobram da espoliação da nação brasileira.

 

                Romper este ciclo, reescrevendo nossas estruturas políticas, econômicas e sociais, é o único caminho a evitar sermos condenados a exclusão permanente da sociedade de bem estar social que a humanidade está prestes a realizar.

 

                Necessitamos ao contrário do proposto pelos mercenários do capitalismo mundial construir um estado forte capaz de dar a cada habitante da nossa nação sua parte na riqueza nacional, um grande esforço em prol da boa alimentação, da qualificada educação, da segura moradia e da preventiva saúde.

 

                Sim um estado forte que construa a infraestrutura necessária para uma vida autossustentável onde brasileiros possam viver em harmonia como nação entre si e com a nossa exuberante natureza.


sábado, 20 de junho de 2020

O Fim do CIEP Condenou Mais uma Geração a Escravidão.

                Um projeto mais do que educacional era o prenuncio do nascedouro de uma geração de homens livres, onde cada CIEP formaria uma comunidade de saúde, educação e cidadania base para o crescimento sólido do povo brasileiro (Darcy Ribeiro) como nação soberana.

 

                A finalidade básica era educação integral, alimentação, saúde, lazer para a formação de um individuo inteiro capaz de viver desde o início sua condição de cidadão, rompendo com as algemas da desigualdade que são a marca de nosso modelo de sociedade.

 

                Importante ressaltar que estava nas previsões do projeto o envolvimento da comunidade local com a participação dos pais e vizinhos da comunidade em ações sociais na área educacional, profissional e de saúde pública, na prática um movimento comunitário de ascensão social.   

 

                Temos testemunho local na terra gaúcha onde nos tempos do Brizola com suas três mil escolas espalhadas por todo o interior do estado, projeto muito mais modesto por certo, espalhou pelo Brasil uma geração de bem preparados cidadãos.

 

                Este tipo de iniciativa é sempre bloqueado por quem tem interesse em evitar a ascensão econômico/social  do povo brasileiro, são os que para manterem seus privilégios usam e abusam da falsa meritocracia construída sobre a injusta exclusão da maioria da população dos instrumentos de formação individual, condenando-os a serem apenas mão de obra barata a ser explorada.  

 

                Todas as caridades que vemos por aí se destinam a manter nosso status internacional de colônia criando uma população incapaz de resistir a espoliação dos interesses estrangeiros, sendo gerenciada por falsos patriotas á serviço destes.

 

                Esta opção pela ignorância só pode resultar na necessidade de forte aparato policial militar destinado a manter a ordem entre os oprimidos, por ser um processo autoritário por excelência, e com isso criar um novo tipo de coronel, os chefes milicianos hoje espalhados por todo o Brasil e infiltrados em todas as instâncias de poder.

 

                Na outra vertente temos como consequência colocarem a população nas mãos de falsos líderes religiosos que além de enriquecerem com o temor a um deus desumano encontraram oportunidade de também assumirem o poder temporal.

 

Precisamos com urgência ressuscitar projetos de educação voltados a construção integral do homem com poder de atrair a comunidade para participar e liderar a tão sonhada redenção social do povo brasileiro.


quinta-feira, 18 de junho de 2020

Não está na Hora de Abrir o Jogo e Escancarar a Verdade?

                Vitimar-se como perseguido político é uma enorme desonestidade deste que está presidente do Brasil, na verdade todos sabemos que nunca foi um político, sempre foi um chefe mafioso ligado a milícia, especializado em esvaziar cofres públicos, por isso a inexistência de projetos que não sejam em honra e interesse da parte podre da polícia militar.

 

                  Seu clã mafioso já tinha umas duas dezenas de integrantes bem postados em cargos legislativos conduzidos para lá pelas ligações com a milícia, como é de conhecimento público a milícia funciona como um curral de votos ao estilo do velho coronelismo, pela força bruta.

 

                Este pequeno núcleo, economicamente não é tão insignificante assim trata-se da gestão de 250 mil por posto, com 20 postos estamos falamos em 5 milhões mensais, parte investido em negócios em parceria com a milícia, parte distribuídos entre os assessores e parte destinado ao património familiar, é o que nos mostra os diversos vazamentos de investigações e noticiários da mídia.

 

                Tudo ia muito bem, construindo seu patrimônio ampliando os espaços públicos onde buscar dinheiro, mas como todo mundo sabe a tentação de um grande golpe sempre é uma utopia presente em todas as gangs e quando apareceu a oportunidade a agarraram com as duas mãos.

 

                Como também é de conhecimento público o general Eduardo Villas Bôas á partir de 2011 passou a liberar palestras anuais para os militares do Bolsonaro, se dá para chamar de palestras um conjunto de chavões metidos a patriotismo, em um movimento de politização do exército brasileiro.

 

                Por outro lado, o fundamentalismo religioso decidiu-se por assumir postos na imprensa e na política nacional com intuito de consolidar suas receitas, na imprensa o dinheiro resolveu, comprou horas e meios de comunicação disponíveis no mercado, na política mais fácil ainda é só usar o temor a deus como curral de votos.

 

                Por seu lado a quadrilha estava bem organizada e coesa, pois tinha quadros na própria família disponíveis, um filho cuidava bem da parte financeira o Flavio, outro cuidava a violência o Eduardo e um terceiro com a questão tecnológica/ideológica o Carlos porque existe um bom dinheiro financiando o obscurantismo fascista.

 

                Sob patrocínio americano os militares e os fundamentalistas religiosos logo apoiados pelo empresariado opotunista colocaram no colo de Bolsonaro a possibilidade de dar o grande passo, o que não foi difícil pela destruição que causaram ao país á partir de 2015 quando o deixaram a nação aleijada política, econômica e socialmente em nome de interromper a sequência de governos um pouco mais a esquerda.

 

                Precisamos estar muito atentos neste momento, não é suficiente colocar os bandidos na cadeia é necessário reconstruir a nação politicamente, socialmente e economicamente com os princípios de uma democracia de bem estar social.    


terça-feira, 16 de junho de 2020

Assustador, os Manipuladores do Marionete Bolsonaro não são vistos.

                O boneco Bolsonaro responde pronto a cada puxão das cordas, levanta o braço brinca de arma contra inimigos imaginários, desloca o maxilar para emitir sons desconexos de lógica e bom senso, cria a cizânia com a negação quixotesca da verdade e é assim que seus mentores reescrevem o Brasil colônia.

 

                Podemos não ver as mãos que o manipulam afinal estão fora da janela do palco, mas não podemos aceitar que não entendam que as estas existam, não há teatro de marionetes sem mãos hábeis a manobrar os bonecos.

 

                O show vamos admitir é bem montado, no seu afã de fazer rir o mundo tem muitos personagens, cada qual mais fora do tempo, um monte de milicos ressentidos dobrando soldo com dinheiro público, um punhado de representantes de uma fé mesquinha baseada no tomar as custas do medo do povo, um time de ridículos bufões experimentando ganhar dinheiro público para demonstrar sua ignorância.

 

                Mas não vamos esquecer que no entorno, nunca no palco, em meio ao público, tem os batedores da carteira do povo brasileiro distraído pela folclórica apresentação, muito contribui para esta distração a grande imprensa focada no show e não na destruição da soberania nacional que o time dos bastidores realiza.

 

                Por que me assusto? Porque é tão óbvio o golpe contra o estado de direito como o feito com os tanques na rua em 64, apenas não temos os tanques pois os tempos são outros e fica desagradável hoje esta violência explicita, temos outra tecnologia outros métodos tão eficazes como a violência bruta, nem por isso deixa de ser violência.

 

                A obviedade só não é vista por quem não quer vê-la, o atual presidente nunca teve qualquer tipo de liderança de coisa nenhuma, nem nas falcatruas coordenava apenas usufruía da sua parte, representando os interesses da milícia, parte podre da segurança pública, elegeu sua trupe utilizando os curais eleitorais desta milícia montando um grande grupo de espoliação dos cofres públicos com a utilização de inúmeros funcionários fantasmas que a legislação permite.

 

                Os interesses americanos com seus capachos brasileiros instalados no exército encontraram aí a oportunidade de golpear a nação brasileira, mantendo-a colônia como sempre o desejaram, pois o caos que hoje aqui instalaram com os três poderes dominados tão somente a estes serve, assim continuam de posse das riquezas nacionais e mantém o povo brasileiro escravizado sem direitos.     

 

Precisamos com urgência olhar o que está por trás de todo este circo armado para combatermos os verdadeiros inimigos e não estes atores de quinta categoria que aí estão assentados nos três poderes a consumir as migalhas da mesa do grande banquete dos interesses estrangeiros compulsoriamente pago pelo povo brasileiro.               


domingo, 14 de junho de 2020

Inseguros e Fracos Neonazistas Agarram-se em Falsas Verdades.

                O medo de enfrentar seus demônios internos, sua incapacidade de viver o conhecimento de si mesmo, conduz os neofascistas a esbravejar violência contra tudo que é humano assim se penitenciando contra o ódio que tem de si próprios.   

 

                É uma característica fascista a covardia de assumir sua individualidade, protegem-se apoiados no que chamam de tradição que nada mais é do que um conjunto de pratos feitos aos quais se submetem pelo medo de criarem.

 

                Tanto não se assumem que lhes falta coragem de andar de peito aberto, estão sempre em pequenas gangs paramentados de instrumentos que pensam possa lhes dar a força que eles como indivíduos sabem que não tem.

 

                Sua falta de humanidade é tão gritante que necessitam fabricar super-homens aos quais lhes entregam obediência absoluta, libertando-se assim do fardo de serem livres podem funcionar como marionetes imunes a tentação do bem e do mal.

 

                Apoiam-se sempre em conceitos vazios, apenas palavras de ordem de uso universal que dispensam explicação, sua incapacidade de refletir sobre um pensamento olhando sua diversidade os torna refém de dogmas aos quais se submetem.

 

                O espelho os assusta, principalmente a visão do outro que em suas diferenças o incita a ver-se e a entender-se, deste medo nasce a insegurança e a crença cega que deve combater o diferente.

 

                São sim mortos vivos, incapazes de errar ou acertar, obedientes julgam-se destinados a guerrear, isentando-se de culpa ou glória, imolam-se ao sacrifício de uma existência sem finalidade própria destinada apenas ao ódio e a violência ao outro.

 

                Seu desserviço é terrível ao conjunto dos seres humanos, sempre estão a serviço de quem possa acumular posses por exploração do homem pelo homem, gerando com isso mais desigualdade e competição.

 

                É dever nosso combater o fascismo em todas as suas frentes como única maneira de avançarmos para uma sociedade colaborativa, justa e igualitária.   


sexta-feira, 12 de junho de 2020

Não Aceito que Transformem a Você e a Mim em Idiotas.

                Podia sim ficar quieto no meu canto, podia sim ficar buscando meu livre arbítrio na vivência da minha intimidade, mas exatamente esta minha última reflexão é que me lembra a vocação humana para o outro e nenhum de nós merece este chamado a anulação de nós mesmos que nos é proposto nestes novos muito velhos tempos.

 

                Em nome de uma crendice em nome de uma tradição querem nos idiotizar como se o ser humano pudesse ser barro moldado em ignorância, não fomos feitos para obedecer não fomos feitos para sermos mortos vivos reprodutores de frases feitas.

 

                Quando nos falam em ordem respondemos vida, quando nos falam em progresso respondemos justiça, quando nos falam em normas respondemos bem estar humano, somos em essência a capacidade de decidir momento a momento o que é o melhor para nós como pessoa e sociedade humana.

 

                Estão nos enterrando vivos com sua conclamação a ritos já vividos que só podem existir como farsa como negação á vida, os homens livres sempre caminharão juntos a combater todas as correntes da submissão.

 

                Em nenhum momento podemos admitir qualquer culto a personalidade, como qualquer humano todos erramos e acertamos, tanto no erro como no acerto a nossa verdade é o que se manifesta, estaremos constantemente convergindo ou divergindo no campo das ideias e nunca seguindo qualquer receituário porque este sempre nos diminui.  

 

                Não aceitamos a canga do crente pois não nenhum pastor pode receitar a nossa vida, seu papel único é de nos ajudar a nos libertar dele conduzindo nossos caminhos de acordo com nossa livre consciência.

 

                Não aceitamos a prepotência dos fascistas agarrados na construção doentia de submissão o que só expõe sua fraqueza e covardia, sua falta de confiança em si mesmos os faz agarrar-se a frases feitas e querem impô-las á nos pela sua incapacidade de decidir por si próprios.

 

                Não aceitarei nunca robotizar minha vida e nem que o façam com a sua, por isso grito todo dia para levarmos nossa liberdade as últimas consequências que é vivermos de acordo tão somente com as normas que estabelecemos momento a momento para nós mesmos, definitivamente não aceitamos ser idiotas.            


terça-feira, 9 de junho de 2020

Vocacionado para a Vida, porque me Matam todo o Dia!

                Perplexo, é como me sinto, nesta roda viva de mortes as quais me condenam os que deveriam ser meus iguais, me matam por asfixia de um joelho policial, me matam com um tiro em uma batida policial, me matam quando inconsequentes me deixam, menino, cair de um prédio de muitos andares, mas principalmente me matam a cada comentário destinado a justificar meus assassinos.

 

                Se lhes lembro destas minhas mortes é por saber que somos muitos a morrer nestes dias insanos do século XXI, logo nós humanidade que em nossa finitude temos apreendido a valorizar a vida como nosso bem mais intenso e precioso, nos defrontamos com a contracultura de humanos que tem como mais alto valor reverenciar a morte.

 

                Não seria um conjunto de preces para a deusa morte a defesa intransigente da desigualdade social, desigualdade que hora a hora tortura indefesos seres humanos com a fome, com a falta de habitação, negando-lhes saúde e educação e acima de tudo roubando-lhes o direito a dignidade.

 

                Agridem o outro em nome de uma propriedade da qual o único direito que possuem é a indevida usurpação e destroem vidas em nome desta farsa, como não ter minha vida solidária destruída junto a dos irmãos espoliados, como aceitar que um humano se ajoelhe perante a matéria sacrificando homens no interesse desta.

 

                Nomeiam-se como superiores por raça, por gênero, por sexo e por privilégios resultantes de gerações de violência, acumulam armas, acumulam ódios, acumulam desprezo e de posse destes malditos guardados distribuem morte injustamente amparados por legislações construídas contra o ser humano.

 

                Inventam deuses autoritários, egoístas, despóticos e vingativos como justificativa para alimentar suas necessidades deformadas, justificando sacrifícios humanos em nome de suas particulares verdades, no altar do sacrifício o que percebemos é apenas sua incapacidade de aceitar a sua vocação em direção ao outro que nos define,  assassinados percebemos que há muito são eles que já estão mortos como seres humanos.

 

                Nossas mortes nos tornam mais fortes, ressuscitamos sempre mais humanos, mais solidários e mais colaborativos no rumo da construção de uma sociedade de homens livres o destino utópico que nos é reservado.