quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Viver, Sim uma Superposição de Máscaras.

 

               A primeira delas é a que uso para me ver, afinal o que sou? Como sou? Modelo está máscara no dia a dia, enquanto vou me expondo as circunstâncias, lógico que preciso dela senão não poderia viver.

 

               Por certo alguns optam, por medo de se expor, a adotar um daqueles padrões de máscara que lhe vendem o que lhes permite evitar existir, cumprem um mandato de fé.

 

               À medida que vamos, vocação do ser humano, participando do encontro em direção ao outro, novas máscaras são necessárias em acordo com os diferentes grupos sociais dos quais participamos.

 

               Não vamos pensar que aí há um erro, é apenas uma exigência do sobreviver, precisamos sim definir uma imagem perante aos outros, mesmo porque admitir que não sabemos quem somos tornaria nós frágeis demais para o viver.

 

               Importante é sabermos que cada uma destas máscaras é em verdade uma análise importante de como reagimos as diferentes circunstâncias, em síntese um ato de autoconhecimento.

 

               Na pós-modernidade, no que chamamos me mundo globalizado, defende-se a tese que as pessoas estão super expostas, vejo muito mais um grande baile de máscaras ou desfilam cada qual com a sua preferida conforme suas necessidades particulares.

 

               Somos compostos de três ingredientes importante, dentre tantos outros, o afeto, o medo e o desejo, para equalizar estas necessidades expomos a máscara adequada.

 

               Lá no início já sinalizei quanto a inexistência de qualquer problema em relação a estes procedimentos, defendi que é o que propicia a pessoa que somos em essência a cumprir os rituais do viver.

 

               Por certo em nada me agrada quem não construiu sua própria máscara, optando por adotar uma terceirizada, quanto aos outros é o que chamamos processo de conhecimento próprio que é vital.        

Nenhum comentário:

Postar um comentário