Sem
precipitação adianto que o meu muito pouco não é menor nem maior do que o seu
muito, estamos tão somente tratando das intersecções entre teus e meus desejos
com o modelo de desejos oferecido.
Como
construir uma sociedade de consumo sem modelar um conjunto de desejos e
trabalhar freneticamente para que os mesmos sejam parte do modelo mental da
maioria dos seres humanos.
Então
voltando ao primeiro parágrafo, meu muito pouco é a falta de aderência a este
pré-fabricado modelo de desejos e o seu muito é a opção sua pelo mesmo, resulta
que na vocação de ambos de lançarem-se um ao outro ficamos em dificuldade para
seguir um mesmo caminho lado a lado.
Somos
seres vivos com uma incrível condição de adaptabilidade, tanto as condições
naturais como nas construídas pela própria humanidade, mas todos nos adaptamos
de maneiras diferentes particulares de cada um.
Por princípio
a infância, a pré-adolescência e está ultima em particular imprimem um modo
operante que vamos levar a partir dos tempos como guia comportamental para
enfrentarmos os diversos acasos do porvir.
As
décadas 50/60/70 foram propícias a desenvolver indivíduos de perfil anárquicos
e revoltados, como fruto de grandes mudanças do pós-guerra e este time se
adapta ao controle social dos desejos estabelecidos a partir de 80,
questionando-os um a um, portanto como consequência rejeitando a maioria.
Esse
processo por certo os torna recessivos ao mundo de consumo, conseguem compreender
perfeitamente as necessidades do outro, entretanto há não ser sob farsa, não
conseguem viver o que não acreditam.
Continuamos
insistindo que não há melhor ou pior nestes diferentes comportamentos, são
apenas as diferentes faces dos seres humanos no existir e que por certo temos
que valorizar com muito respeito.
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